Serial Killer. Um nome familiar para aqueles que tem como hobby maratonar as diversas opções de séries criminais disponíveis. Mais afinal, o que é um Serial Killer e porque o país mais poderoso do mundo, EUA, é o maior palco para esses indivíduos surgirem.
O que é um Serial Killer?
Um serial killer é um assassino que comete múltiplos homicídios ao longo do tempo, geralmente com um padrão ou motivação específica. Os crimes geralmente ocorrem em momentos distintos, havendo um intervalo entre eles, conhecido como “período de resfriamento”. Muitos Serial Killers têm características como falta de empatia, narcisismo e impulsividade, além de apresentarem transtornos psicológicos graves.
Por que existem tantos Serial Killers nos EUA?
Apesar de muito respeitado pelo grande poder de compra e a alta segurança, os EUA possuem uma taxa de serial killers relativamente alta se comparado com outros países, fenômeno esse que envolve diversos fatores interligados:
Diversidade Demográfica
Os EUA é um dos países mais populosos do mundo, com cerca de 330 milhões de habitantes. Ou seja, um número maior de pessoas significa uma maior probabilidade de comportamentos irregulares surgirem. Além disso, com tanta diversidade cultural e social presente, um novo problema vem à tona. Pessoas com tendências psicopáticas conseguem operar sem serem detectadas por longos períodos.
Individualismo
O forte senso de individualismo pode levar ao isolamento social, um fator de risco para serial killers.
True Crime
A mídia americana também tem um papel significativo na formação da figura do serial killer, influenciando as mentes já perturbadas pelo excesso e exploração de crimes violentos.
Desigualdade
A grande margem econômica pode gerar raiva e frustração, sentimentos que alimentam a violência ainda mais.
Sistema de Justiça Criminal
A grande ênfase em crimes violentos pode levar a negligenciar crimes que podem ser obra de serial killers, como desaparecimentos. Somado a isso temos a imensa vastidão territorial do país, o que dificulta a investigação de crimes em certas áreas.
Fascínio pelo Mal e pela Rebeldia
A cultura americana tem um certo fascínio pelo arquétipo do anti-herói e do rebelde. Isso pode ser visto na admiração por foras da lei como Jesse James e Billy the Kid. Esse mesmo fenômeno pode se aplicar a serial killers, que muitas vezes são retratados como figuras enigmáticas e quase míticas.
Alguns dos casos mais notórios:
Ted Bundy: Conhecido por sua aparência charmosa e inteligência.
Jeffrey Dahmer: Apelidado de “O Canibal”. Ganhou até uma série chamada “Um Canibal Americano.”
Jack, o Estripador: Um dos mais antigos e infames. Identidade desconhecida até os dias atuais.
Para título de exemplo o nome mais recente no Brasil que se encaixa nesse termo é o de Lázaro Barbosa.
Padrões
Os padrões são uma peça central para o serial killer cometer seus atos, assim como também é a chave para as autoridades os capturarem. Muitos serial killers tem tipos específicos de vítimas, locais, e até mesmo existem aqueles que deixam assinaturas. A análise desses padrões é o que permite a compreensão e a identificação desses indivíduos.
Conclusão
A alta incidência de serial killers nos EUA não pode ser atribuída a um único fator, mas sim a uma combinação de elementos históricos, culturais, estruturais e psicológicos. Enquanto a violência e o crime existem em todos os países, os EUA possuem condições particulares que favorecem o surgimento de assassinos em série.
Melhorar o acesso à saúde mental, repensar o papel da mídia e reduzir a glorificação do crime podem ser passos importantes para reduzir esse fenômeno. No entanto, enquanto houver um público ávido por histórias de terror da vida real, os serial killers continuarão a ocupar um espaço sombrio na cultura americana.
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